Não nos libertamos de um hábito atirando-o da janela.
É preciso fazê-lo descer a escada, degrau a degrau...

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Por vezes tudo custa tanto que só me apetece não fazer nada!
Por mais que tente não consigo separar-me deste sentimento antagónico que não me deixa respirar sem sentir aquela dor terrivel no peito.

Por vezes, só queria poder voltar atrás no tempo e regressar àquela altura em que todos os pesadelos acabavam no teu colo.
Tenho saudades de mim. Daquela menina teimosa e mimada.
Dos teus mimos, do teu colo de mãe.
De ser criança e não ter de reponder pelos meus actos.
De não ser eu a decidir o meu dia de amanhã.
De não ser eu a dona das minhas vontades.

Não sou mais criança.
Não há ninguém que mande em mim a não ser eu própria.
Todos os meus actos e decisões dever-se-ão somente à minha vontade.

E por isso mesmo, se aquilo que escolher não for o melhor para mim, não há ninguém quem eu possa culpabilizar a não ser eu mesma.

E é isso que me mete medo.

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