Não nos libertamos de um hábito atirando-o da janela.
É preciso fazê-lo descer a escada, degrau a degrau...

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Certezas que tenho*


Dizem que só se ama uma vez na vida. Que só existe um amor verdadeiro.

E eu só tenho uma coisa a dizer acerca disso.

Quem assim pensa, nada sabe sobre o AMOR!
O ser humano vive em média 75 anos, durante os quais experiencia milhares de vivências. Crescemos, aprendemos a viver em comunidade, aprendemos a partilhar uma cultura e a respeitá-la (pelo menos alguns de nós).

Aprendemos a viver com as diferenças dos outros e a suportar as nossas próprias diferenças. Conhecemos dezenas, centenas talvez, de pessoas com as quais repartimos experiências, aprendizagens. Umas partem com a indiferença com que chegaram. Outras partem mas permanecem dentro de nós. Nas nossas acções, nos nossos pensamentos.
E levam também com elas, um bocadinho do nosso ser
O ser humano é um ser que depende do amor dos outros para sobreviver.

Estou neste mundo há duas dezenas de anos e orgulho-me de nada saber acerca da vida. Ainda tenho tanto tempo e tanta coisa para aprender. E tenho a certeza que quando partir, não aprendi nem metade.

Mas de uma coisa tenho a certeza!
Nós amamos, efectivamente, uma vez na vida! Nós amamos a nossa vida inteira!

O amor é uma constante que vamos repartindo por aqueles que nos marcam, nas quantidades proporcionais à importância que têm para nós.
Eu já amei muito. Já chorei por amor. Já odiei e já jurei que não amaria novamente. E depois disso, já voltei a amar. Uma, outra e outra vez. E voltarei a amar muito mais se assim for preciso.
Hoje tenho muitas pessoas que me amam e que eu amo. Cada uma à sua maneira.
E existe uma pessoa que amo, e à qual eu ainda não disse que amava.
Porquê?
Por receio da sua reacção. Da credibilidade que as minhas palavras irão ter no seu ponto de vista.
Chamar-me-á precipitada? Impulsiva?
Talvez o seja.
Porque ainda é cedo?
Mas não existe um momento exacto para dizer as coisas! Elas devem ser ditas quando temos a certeza que são sentidas!
Mas afinal o que é o amor se não um sentimento sem explicação?! Um sentimento que não tem tempo nem lugar. Que acontece porque tem de acontecer. E dura o tempo que durar. O tempo que lhe foi destinado.

Amo-te Ricardo.

Nunca to disse e nunca o ouviste porque os olhos não falam.
E por palavras, não consigo expressar aquilo que sinto por ti.
As palavras não chegam porque quando estou contigo, perdem o significado. Tornam-se pequenas, fúteis, inúteis.
Amo tudo em ti. E quero continuar a amar, com mais intensidade ainda!
Mudaste-me. E mudaste a visão que eu tinha sobre o mundo. E sobre mim própria.
E só te tenho a agradecer por isso.
E mesmo que tudo mude e tudo passe um dia, porque a vida é imprevisível e todos nós somos inconstantes, o nosso amor terá sempre durado o tempo suficiente para ser inesquecível.

1 comentário:

Anónimo disse...

Amo-te de certeza!
Tanto quanto tu, mais, menos, muito menos, muito mais! Bem isso não importa...importa sim que este amor é algo que há muito não sentia, e tem algo de novo no que em tempos passados já senti!
Nunca pensei em tão pouco tempo sentir tanto por uma pessoa! Bem sei que nos últimos tempos não o digo tão forte mas assim como tu às vezes, eu também não digo por palavras exatamente o que gostaria ou o que sinto por ti...mas acredita é algo de bom e grande no qual eu penso a toda a hora:)
Por me teres mostrado que o Amor afinal ainda existe e que existe alguém que me entende neste sentimento, te agradeço! Pois mudás-te já a minha vida para melhor e ao contrário das tuas últimas palavras neste Post espero que seja uma relação não de boas lembranças passadas mas sim uma relação bonita de Presente e de Futuro!

Amo-te sempre Ricardo
Até manhã