Não nos libertamos de um hábito atirando-o da janela.
É preciso fazê-lo descer a escada, degrau a degrau...

sábado, 26 de junho de 2010

Hoje vi um filme.
Um filme de amor...
Mas não daqueles filmes de amor de adolescentes, em que depois de um misto de traições, mentiras e parvidades, acabam os dois felizes para sempre.
Hoje vi um filme de amor maduro.
Um filme com um casamento, com filhos, com uma vida.
Um filme que retrata a vida a dois como ela é.
Com altos e baixos, com alegrias e tristezas, com lágrimas e gargalhadas.
Um filme que mostra que por vezes, quando não dá para seguir a direito, não devemos simplesmente abandonar esse caminho. Ter de fazer um desvio, não que dizer que ele seja intransponível.
Um filme que mostra que, por vezes, quando nos afastamos daquilo que gostamos é que compreendemos o quão importante isso era para nós.
É disso que tenho medo.
De me afastar.
De Te deixar ir e depois perceber o que perdi.
E querer voltar e Tu já não estares cá.